Moqueca de Camarão com Toque de Caju e Dendê

 


Ele, o Coqueiro e Eu, recentemente, estamos mais atentos à interação externa. E assim, compartilhamos uma vivência que, impressionantemente, nos deixou plenos de vida! 

Ele, o Coqueiro e Eu não entendíamos o porque, mas não impedíamos essa convivência tão cheia de luz e amor! Às vezes, essas confraternizações nos mostram o quanto o externo é importante e, com certeza, necessário para amansar nosso oceano emocional interno! 

Hoje velejaremos com o vento e ondas mais amenas, mas com ondas!! Assim, agora estamos velejando e não vivendo o lutar para não naufragar em nossa Lá Niña existencial! Esses momentos de amor e paz são estranhos por não termos uma explicação, só sentimos, só acontece! 

Nunca sabemos como essas experiências mudam tanto nosso mundo. Só constatamos a alteração, o acalmar, a alegria por aquele momento. É só um momento, nas o suficiente para o entendimento que, em algum momento, eles virão e mudarão de tempestade a velejar em um mero "Oi".

Inspirado pela conexão emocional e os sabores intensos da culinária baiana, criei uma receita que traduz o acolhimento e a alegria descritos no texto, harmonizada com um espumante brut ou um drinque refrescante à base de gin e limão. Essa moqueca celebra a comunhão entre o interno e o externo, com a delicadeza do camarão e a intensidade do dendê e do leite de coco.


Ingredientes:

  • 500g de camarões médios limpos
  • 1 cebola grande (cortada em rodelas finas)
  • 1 pimentão amarelo e 1 vermelho (cortados em tiras)
  • 2 tomates maduros (cortados em rodelas)
  • 200ml de leite de coco fresco
  • 2 colheres de sopa de azeite de dendê
  • 1/2 xícara de suco de caju natural
  • 1 dente de alho (picado)
  • 1 colher de chá de gengibre fresco ralado
  • 1 pimenta dedo-de-moça (sem sementes, picada, opcional)
  • Coentro fresco (picado, a gosto)
  • Sal e pimenta-do-reino (a gosto)
  • Azeite de oliva (para refogar)
  • 1 limão tahiti (suco, para temperar os camarões)

Modo de Preparo:

  1. Temperar os camarões:
    Tempere os camarões com sal, pimenta-do-reino e o suco de limão. Reserve por 10 minutos para absorver os sabores.
  2. Preparar a base aromática (Sauté):
    Em uma panela de barro ou frigideira larga, aqueça o azeite de oliva e refogue o alho até liberar o aroma. Acrescente as rodelas de cebola e cozinhe até ficarem translúcidas. Adicione o gengibre e a pimenta dedo-de-moça.
  3. Montagem da moqueca:
    Sobre o refogado, disponha camadas de pimentão, tomate e os camarões temperados. Regue com o suco de caju e o leite de coco.
  4. Finalizar com dendê:
    Regue a mistura com o azeite de dendê, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo por cerca de 10 minutos, ou até que os camarões estejam cozidos e os sabores incorporados.
  5. Finalização:
    Finalize com coentro fresco picado, ajustando o sal e a pimenta a gosto.

Harmonização:

Para capturar a leveza e o frescor que equilibram os sabores intensos do prato:

  • Espumante Brut: A acidez limpa o paladar, enquanto as borbulhas trazem vivacidade, ecoando o dinamismo emocional descrito no texto.
  • Drinque Gin Tropical: Misture gin, suco de caju, um toque de limão e água tônica para criar uma experiência refrescante e sofisticada.

Características e Técnicas:

  1. Blanchir: Os camarões podem ser rapidamente branqueados antes de serem dispostos na panela, garantindo textura firme.
  2. Sauté: A base de sabores é construída com sauté de alho, cebola e gengibre, essencial para a riqueza da moqueca.
  3. Emulsificação: O leite de coco e o dendê criam um caldo cremoso e harmônico, uma aplicação intuitiva do princípio de emulsificação.
  4. Mise en Place: Cada ingrediente é cuidadosamente preparado e disposto, garantindo fluidez na execução.

Reflexão Gastronômica:

A moqueca reflete o espírito da culinária baiana: uma dança entre a força dos elementos e a leveza dos momentos. O suco de caju adiciona uma doçura inesperada, como os pequenos gestos de amor que trazem calma aos mares internos. Um prato para celebrar o presente, com a alma de um velejador que encontra no vento o motivo para continuar.

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