Moqueca Amazônica de Pirarucu com Leite de Castanha e Açafrão-da-Terra
Bom dia! Ele, o Coqueiro e Eu notamos que Ele ainda está
recluso, mas com mais presença! O Coqueiro, mais animado, se diverte com a
brisa e os pássaros! Ele sempre nos alegra com sua presença iluminada e o
Coqueiro, sempre mais estável, nos ensina o grande dom da paciência! Ele, o
Coqueiro e Eu somos um universo simbiótico de sentimentos um para o outro,
somos um universo simbiótico de racionalidade e, principalmente, um universo
simbiótico de existência! A nossa existência não depende um do outro, mas esta
pautada na presença que cada um em todos nós! Já coexistimos em nossos mundos e
essa libertadora certeza nos faz sermos independente e livres um do outro! Ele,
o Coqueiro e Eu somos intrinsicamente acorrentados para sermos livres em nosso
viver!!
A interpretação gastronômica do texto nos leva a um prato que representa a liberdade, a coexistência e a simbologia dos elementos naturais. A Moqueca Amazônica de Pirarucu com Leite de Castanha e Açafrão-da-Terra reflete o equilíbrio entre a intensidade emocional e a estabilidade da natureza, assim como o coqueiro que permanece firme ao vento. Este prato é um convite à experiência sensorial e afetiva que harmoniza o refinamento técnico da culinária francesa com os sabores autênticos da Amazônia. Assim como o texto reflete a interdependência e a liberdade simultâneas, a Moqueca Amazônica de Pirarucu traduz essa filosofia em sabores. O peixe forte, os ingredientes vibrantes e as técnicas refinadas se fundem em uma experiência que celebra a existência e a resiliência. Um prato para ser sentido, apreciado e vivido.
Ingredientes:
- 4
postas de pirarucu fresco ou dessalgado
- 200
ml de leite de castanha-do-pará
- 500
ml de caldo de tucupi
- 1
cebola roxa cortada em julienne
- 2
dentes de alho picados finamente
- 2
tomates cortados em cubos
- 1
pimentão amarelo cortado em tiras
- 1
pimentão vermelho cortado em tiras
- 1
maço de coentro fresco picado
- 1
maço de jambu branqueado
- 1
colher de chá de açafrão-da-terra (cúrcuma)
- 2
colheres de sopa de azeite de urucum
- 1
pimenta-de-cheiro picada
- Sal
e pimenta-do-reino a gosto
- Suco
de 1 limão-taiti
Modo de Preparo:
- Preparar
o peixe: Tempere as postas de pirarucu com sal, pimenta-do-reino e
suco de limão. Reserve por 15 minutos.
- Sauté
de vegetais: Em uma panela de barro ou sauté de ferro, aqueça o azeite
de urucum e refogue a cebola e o alho até ficarem translúcios.
- Camadas
de sabor: Acrescente os pimentões, os tomates e a pimenta-de-cheiro,
mexendo delicadamente. Deixe suar por alguns minutos.
- Deglacear
com tucupi: Adicione o caldo de tucupi, raspando levemente o fundo da
panela para integrar os sabores. Cozinhe por 10 minutos.
- Adicionando
o peixe: Coloque as postas de pirarucu sobre os vegetais e regue com o
leite de castanha e o açafrão-da-terra. Tampe e deixe cozinhar em fogo
baixo por 15 minutos.
- Finalização:
Acrescente o jambu branqueado e finalize com coentro fresco.
- Descanso
e serviço: Deixe o prato repousar por alguns minutos antes de servir
para potencializar os sabores.
Técnicas Francesas Utilizadas:
- Mise
en place: Organização dos ingredientes antes do preparo para
eficiência e precisão.
- Sauté:
Refogar os ingredientes aromáticos para construir camadas de sabor.
- Blanchir:
Branqueamento do jambu para preservar cor, textura e sabor.
- Deglacer:
Uso do tucupi para soltar os sabores caramelizados do fundo da panela.
Harmonização:
Para um prato que expressa liberdade e intensidade, um espumante
brut amazônico é ideal. A acidez do espumante equilibra a untuosidade do
leite de castanha e realça os sabores marcantes do tucupi e do jambu. Como
opção de coquetel, um gin tônico com infusão de priprioca e limão-cravo
traz um frescor herbal que complementa a experiência gastronômica.
Essa receita parece fácil de fazer. Obrigado!
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