Maniçoba - A feijoada parense


Bom dia! Ele, o Coqueiro e Eu fomos ASSALTADOS por 5 garotos com bicicletas que me abordaram, com armas e muita violência, em uma das entradas da Rod dos Imigrantes em São Vicente! E com isso, eu fiquei incomunicável até agora. O fato mais assustador deste episódio é o não medo da morte. Pós-COVID, eu flerto com este acontecimento inevitável e certo, ELA não me é estranha ou assustadora, e sim, uma presença nítida e segura! Tê-la por perto, me fez viver melhor minha família, meu emprego, minha casa, minha vida! É óbvio que estou assustado e muito abalado, pois minha filha estava comigo e eles levaram minha aliança, mas não roubaram de mim o desejo de vida. Hoje, eu estou bem vivo, assustado, um pouco depressivo, mas com a certeza de estar com as pessoas certas ao meu lado! Obrigado 🙏 Deus por viver assim! Morrer é só uma consequência por estar vivo. Então que sigamos a viver esta consequência com consciência e vivacidade.

Este texto reflete uma experiência intensa e transformadora, onde a superação de um momento traumático traz uma nova perspectiva sobre a vida. A Maniçoba é um prato que simboliza essa resiliência, com sabores fortes e reconfortantes que representam a força e a renovação descritas no texto. Como um chef apaixonado pela culinária paraense, é um prazer criar uma receita que harmonize com a profundidade emocional do texto. Vamos elaborar um prato que combine a riqueza da culinária paraense com técnicas francesas, resultando em uma experiência gastronômica única e sofisticada. Este prato é uma celebração da vida e da superação, perfeito para momentos de introspecção e autoconhecimento, assim como o texto reflete. Espero que você aprecie essa combinação de sabores e técnicas!

 

Ingredientes:

  • 1 kg de folhas de mandioca brava (maniva), cozidas por 7 dias
  • 500 g de carne de porco salgada
  • 500 g de carne seca
  • 300 g de bacon
  • 300 g de linguiça calabresa
  • 300 g de paio
  • 2 dentes de alho, picados
  • 1 cebola média, picada
  • 1 pimentão vermelho, em tiras
  • 2 tomates maduros, picados
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Azeite de oliva para refogar

Modo de Preparo:

  1. Preparar as carnes: Dessalgue a carne de porco salgada e a carne seca, deixando-as de molho em água por 24 horas, trocando a água várias vezes. Cozinhe as carnes até ficarem macias e corte em pedaços.
  2. Refogado aromático: Em uma panela grande, aqueça o azeite de oliva e refogue o alho e a cebola até ficarem levemente dourados. Adicione o pimentão e os tomates, mexendo bem para liberar os sabores.
  3. Adicionar as carnes: Acrescente as carnes cozidas, o bacon, a linguiça calabresa e o paio ao refogado, misturando bem.
  4. Adicionar a maniva: Acrescente a maniva cozida à panela, misturando bem com as carnes e o refogado. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.
  5. Cozinhar lentamente: Deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de 2 horas, mexendo ocasionalmente para evitar que grude no fundo da panela.
  6. Finalização: Ajuste o sal e a pimenta a gosto antes de servir.

Harmonização com Bebidas:

Para acompanhar a Maniçoba, sugiro um vinho tinto encorpado como um Malbec ou um Cabernet Sauvignon. Essas bebidas complementam a riqueza das carnes e da maniva, trazendo profundidade e equilíbrio ao prato.

Técnicas Francesas Utilizadas:

  1. Sauté (Refogar): O refogado de alho, cebola, pimentão e tomate é essencial para construir a base de sabores do prato.
  2. Mise en Place: A organização prévia dos ingredientes facilita o processo de preparo, garantindo um resultado final mais refinado.
  3. Assaisonner (Temperar): O tempero preciso das carnes e do refogado é crucial para equilibrar os sabores.

Características Nutricionais Gerais do Prato:

  • Rico em proteínas: Essenciais para o reparo muscular e a manutenção da saúde.
  • Fonte de ácidos graxos saudáveis: As carnes e o bacon promovem a saúde cardiovascular.
  • Vitaminas e minerais: Contém uma variedade de vitaminas A, C e K, além de minerais importantes como cálcio e ferro.
  • Antioxidantes: Protegem as células do corpo contra danos oxidativos, provenientes do alho, cebola e tomates.

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