Kibe Cru de Cordeiro com Tahine de Castanha-do-Pará, Infusão de Hortelã e Redução de Romã: Uma Ode à Renovação, à Esperança e à Delicadeza do Sim da Vida
Hoje eu reaprendi como a vida muda em 12 meses (vulgo 1 ano). Em 12 meses, vc tem conquistas, derrotas, descobertas, transformações, mudanças, melhorias, outras nem tanto. Mas quando presenciamos a mudança, a transformação em pessoas que amamos, parece uma cena mágica e tudo se revela neste click da vida que nos mostra a transformação do novo e a renovação do amor.
Humor: Inspirador
na força divina.
Ah! Também fiz uma
panqueca com cerveja, uuuhhhh!! Ficou de pedir de joelhos....
HUMOR: sensação de
um eterno SIM DA VIDA!!!
Com todo o amor pela Culinária Contemporânea, apresento uma
receita com alma, afetividade e técnica, inspirada nas renovações da vida, na
coragem de mudar, e na celebração da transformação.
Este Kibe Cru Contemporâneo é uma pausa poética à
mesa.
Como no texto, é sobre perceber que 12 meses podem conter todas as formas de
amor, dor, descoberta e reconstrução.
É sobre estar presente para ver quem amamos florescer – e oferecer, com afeto,
algo que represente essa jornada.
Cada garfada é um SIM silencioso à vida.
E se houver lágrimas, que sejam de gratidão...
Porque até uma panqueca com cerveja pode ensinar o sabor da eternidade. 🍷✨
Ingredientes:
- 300g
de cordeiro fresco moído (preferencialmente paleta ou pernil): símbolo
da força interior renovada.
- 150g
de trigo para kibe: hidratado em água fria e escorrido com delicadeza
– representa o tempo e a paciência do crescimento.
- 1
cebola roxa pequena bem picada: traz a doçura pungente das
descobertas.
- 1
maço de hortelã fresca (folhas inteiras e picadas): infunde leveza e
renovação emocional.
- Salsinha
fresca (2 colheres de sopa): para clareza e frescor, como no texto.
- Azeite
de oliva extravirgem (3 colheres de sopa): une os elementos, como o
amor une histórias.
- Sal
rosa do Himalaia e pimenta síria (a gosto): equilíbrio e controle da
intensidade da jornada.
- Sumac
ou raspas de limão siciliano (1 colher de chá): toque ácido que
simboliza as transformações inesperadas.
- Tahine
de castanha-do-Pará (3 colheres de sopa): um toque amazônico de
profundidade e cremosidade.
- Redução
de suco de romã (1/2 xícara de suco fresco + 1 colher de sopa de mel +
gotas de limão): o doce-ácido da vida.
- Broto
de beterraba, pétalas de flores comestíveis e chips de pão sírio (para
decorar e servir).
Modo de Preparo:
- Mise
en place emocional e culinária:
Prepare-se com atenção e presença: hidrate o trigo por 20 minutos, escorra bem e pressione com as mãos para remover o excesso de água. Disponha os ingredientes já cortados, medidos, organizados. - Emulsão
de tahine de castanha-do-Pará:
Em um bowl, misture o tahine com algumas gotas de limão e um fio de água gelada até obter um creme liso. Reserve para a montagem – será o abraço final do prato. - Preparação
do cordeiro:
Em uma tigela fria, misture o cordeiro com o trigo hidratado, cebola roxa, hortelã, salsinha, sumac (ou limão), azeite, sal e pimenta síria. Mexa com as mãos – como quem molda sonhos – até obter uma massa homogênea. - Montagem
artística e sensível:
Modele com aro ou molde em quenelles com duas colheres. Decore com tahine, brotos, flores comestíveis e finalize com fios da redução de romã. Sirva com chips crocantes de pão sírio.
Harmonização Emocional com o Texto:
Este Kibe Cru não é apenas um prato. Ele é transformação
em matéria comestível.
O cordeiro simboliza a energia regenerada – a cada mês, uma fibra de coragem se
junta.
A acidez da romã e do sumac traduz as lágrimas transformadas em sabedoria.
O hortelã é o frescor que sentimos ao ver quem amamos renascer.
E o tahine amazônico? É o toque ancestral que lembra que nossas raízes nunca
nos abandonam, mesmo quando mudamos.
É um prato para os “eternos SIMs da vida” – uma reverência ao que nos faz
continuar.
Harmonização com Bebidas:
- Espumante
Brut Rosé (preferência nacional)
A acidez limpa o palato, as notas frutadas dançam com a romã e a textura leve exalta o cordeiro. - Drink
autoral – “Sim Divino”
Vodka artesanal, infusão de hibisco, gotas de limão tahiti e um twist de hortelã. Servido bem gelado com borda de sal rosa e flor de sal. Representa o instante exato da transformação: intenso, fresco e revelador. - Vinho
Tinto Pinot Noir (frutado e leve)
Para os que preferem notas mais suaves e elegantes. Harmoniza com a suavidade da carne crua e a intensidade aromática.
Características Nutricionais Gerais do Prato:
- Rico
em proteínas magras (cordeiro): essencial para reconstrução e energia.
- Fonte
de fibras (trigo e hortaliças): favorece digestão e equilíbrio
intestinal.
- Gorduras
boas (azeite, tahine): anti-inflamatórias e nutritivas.
- Vitaminas
A, C e E das ervas frescas e cebola roxa – antioxidantes poderosos.
- Baixo
índice glicêmico: Ideal para refeições leves e funcionais.
- Alto
valor simbólico: alimento como instrumento de celebração da saúde e da
emoção.
Técnicas Francesas Utilizadas:
- Tartare:
A estrutura do prato é baseada na técnica clássica francesa de tartare – carne crua temperada delicadamente, respeitando sua textura natural. - Mise
en place:
Organização prévia dos ingredientes – essencial na culinária contemporânea de precisão e sensibilidade. - Emulsificação:
Preparação do tahine como emulsão lisa e cremosa, utilizando água, limão e gordura. - Réduction:
A redução de romã, feita lentamente em fogo baixo, espessa e concentra os sabores, como a vida faz com nossas emoções. - Dressage
(montagem artística):
A montagem é inspirada no conceito francês de “comer com os olhos”. Cada elemento no prato tem um propósito sensorial e emocional.
Aplicação das Técnicas na Receita:
- A emulsificação
do tahine com castanha-do-Pará traz a ancestralidade amazônica aliada
à técnica clássica.
- O tartare
de cordeiro honra a tradição francesa com um toque brasileiro
contemporâneo.
- A redução
de romã revela maturidade emocional e técnica, enquanto os elementos
frescos (hortelã, cebola, brotos) iluminam o prato com espontaneidade.
- A
montagem cuidadosa e o equilíbrio aromático respeitam a arte da culinária
como expressão da alma.
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