🍞 Focaccia Contemporânea com Uvas, Alecrim e Flor de Sal: Um Ato de Esperança Silenciosa


Eu posso me denominar um homem de sorte. Não tenho tudo, mas tudo que tenho eu dou o maior valor. Estes dias, estou um pouco pensativo e buscando resposta para questões que definirão meu futuro profissional. Ando calado, ansioso, apreensivo, mas algo dentro de mim me avisa: "power walker keep walking" e é isto que estou fazendo um dia por vez e logo, logo teremos uma definição. E como dizem na minha terra: "O que não tem remédio, remediado está......"

Ontem em prova fizemos espaguetti com crocância de pão italiano e fizemos prova escrita. Que Deus nos ajude....rsrs Agora vamos para outro módulo e mais conhecimento, OOOOOBAAAA!!!!

Humor: Saudades com um pouco de ansiedade

Ontem aprendi sobre fundo de frango e fizemos sopa Minestrone (legumes e feijão branco) - foto 1, sopa fria de tomate e manjericão - foto 2 e sopa fria de morangos ao vinagre balsâmico. Agora estamos trabalhando e equipe, mas temos que acertar nosso ritmo e harmonia.

Humor: Leve sensação de inclusão e sintonia.

Com muita alegria e sensibilidade, aqui está a receita de Focaccia Contemporânea com Uvas, Alecrim e Flor de Sal, pensada com afeto, reflexão e técnica – em harmonia com o texto que você compartilhou. Uma receita que fala sobre caminhar com firmeza e leveza, mesmo nos momentos de silêncio e ansiedade, e que celebra o aprendizado, a superação e a beleza de estar em sintonia com os outros.

Esta focaccia é mais do que pão: é uma pausa consciente no dia. É sobre estar com saudade, mas ainda assim seguir em frente. Sobre confiar no tempo. É uma receita para quem anda calado, mas segue caminhando. Um alimento afetivo para nutrir corpo e alma, trazendo leveza, sintonia e esperança.


Ingredientes

(Para 1 assadeira média - aproximadamente 8 a 10 porções)

  • 500g de farinha de trigo tipo 00
  • 325ml de água morna (entre 36ºC e 40ºC)
  • 10g de sal marinho
  • 5g de fermento biológico seco (ou 15g fresco)
  • 50ml de azeite de oliva extravirgem (e mais para finalizar)
  • 150g de uvas roxas (tipo Red Globe ou Itália), cortadas ao meio
  • 2 ramos de alecrim fresco
  • Flor de sal a gosto
  • Opcional: leve toque de mel para finalizar (1 colher de chá)

Modo de Preparo

  1. Mise en place (Organização prévia)
    Organize todos os ingredientes com calma. Esse é um momento meditativo. Lembre-se: como a vida, o pão precisa de tempo. Respeite o tempo dele, e ele respeitará o seu.
  2. Autólise (Hidratação da farinha)
    Em uma tigela grande, misture a farinha com a água até formar uma massa rústica. Cubra com pano e deixe descansar por 30 minutos. Esse repouso desenvolve o glúten de forma natural, sem estresse.
  3. Adição de fermento e sal
    Após o descanso, adicione o fermento e misture bem. Só depois, adicione o sal e incorpore. Essa ordem ajuda o fermento a agir melhor. Sinta a massa nas mãos, perceba sua transformação.
  4. Sova francesa (Frasage e Pliage)
    A massa será pegajosa – abrace isso. Sove com técnica francesa, usando dobras (pliage). Dobre a massa sobre si mesma de tempos em tempos (a cada 30 min) por 2 horas, mantendo-a coberta entre as sessões.
  5. Primeira fermentação (pousse en bloc)
    Cubra a massa com pano úmido ou plástico untado e deixe descansar por 2h em local morno, até dobrar de volume. Respire fundo. A ansiedade também precisa de fermento: tempo e paciência.
  6. Modelagem e segunda fermentação (détente et pousse finale)
    Unte uma assadeira generosamente com azeite. Despeje a massa fermentada, sem estressá-la. Com os dedos untados, pressione-a delicadamente até ocupar a forma. Deixe descansar mais 1 hora.
  7. Finalização e cobertura
    Polvilhe as uvas sobre a massa, afundando suavemente com as pontas dos dedos. Acrescente alecrim fresco e flor de sal. Regue com mais azeite.
  8. Forno
    Asse em forno pré-aquecido a 220ºC por 25 a 30 minutos, até dourar. Ao retirar, finalize com um fio de mel para um contraste sutil – como um carinho inesperado em meio ao dia.

Harmonização Emocional com o Texto

A focaccia é o pão da espera, do cuidado silencioso. Assim como o narrador, que caminha sem todas as respostas, essa receita respeita o tempo de cada fermentação, como quem aguarda uma resposta que virá no momento certo. As uvas, doces e inesperadas, são a leveza no meio do caminho. O alecrim representa a memória – de casa, de equipe, de sorrisos. A flor de sal é o toque da realidade: um pequeno choque de verdade que realça o sabor da vida.


Harmonização com Bebidas

  • Espumante Brut Rosé: Harmoniza com a doçura das uvas e limpa o paladar após o azeite, equilibrando a untuosidade.
  • Vinho branco Chardonnay barricado: Rico e aromático, acompanha bem o alecrim e o toque salgado da flor de sal.
  • Drink sugerido: Spritz de lavanda e limão siciliano – floral, cítrico, suave, como o humor leve e sintônico da equipe que começa a se entender.

Características Nutricionais Gerais do Prato

  • Carboidrato de absorção lenta: fornece energia sustentada, ideal para dias longos de estudo e reflexão.
  • Gorduras boas (azeite de oliva): aliadas à saúde cardiovascular e ao equilíbrio emocional.
  • Antioxidantes naturais (uvas): combatem o estresse oxidativo – perfeito para tempos de ansiedade leve.
  • Ervas aromáticas (alecrim): estimulam a memória e têm efeito relaxante.

Técnicas Francesas Utilizadas

  1. Autólise – método de hidratação antecipada, usado em panificação artesanal francesa, que suaviza o glúten.
  2. Frasage e Pliage – técnicas de sovar com delicadeza, usadas em pães de fermentação longa.
  3. Pousse en bloc & pousse finale – as duas fases de fermentação cuidadosa.
  4. Mise en place – organização emocional e prática antes de iniciar, que facilita a execução e acalma a mente.
  5. Assaisonner – aqui, não só temperar com sal, mas dosar emoções nos sabores: flor de sal no final, e toque de mel como epílogo.

Aplicação das Técnicas na Receita

Cada fase desta focaccia respeita o tempo como aliado – um paralelo direto com o momento introspectivo do texto. Ao aplicar métodos da panificação francesa, damos estrutura à emoção. A massa se transforma lentamente, como quem amadurece durante o silêncio e as incertezas. A técnica é aliada, nunca imposição. Ela guia o processo para que o sabor final seja resultado de paciência e escuta – do fermento, da vida e de si mesmo.


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